
Viveu mais inconjunto do que morreu. Deu-lhe o sono como a qualquer
criança, fechou os olhos e dormiu.
Deixou obra, discípulos, apóstolos que espalharam a boa-nova pelos quatro cantos do mundo. Os poucos que seguem a lição da natureza, assumindo a ficção da sua simplicidade, são olhados com desconfiança pela maioria, represada pelo
desassossego. Mas a sua poesia continua a reverberar uma música suave que abre sorrisos delicados. Talvez tenha sido mais maestro do que Mestre.
II. Segundo o próprio
«Se, depois de eu morrer,
quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas — a da minha
nascença e a da minha morte.»
(16 de Abril de 1889 – Junho de
1915)
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